sábado, 22 de outubro de 2011

Um pouco da História da renda.


Renda é chique .Um pouco da história dessa maravilha que é a renda. A origem dessa trama, sim porque é uma fina trama, é árabe, mesmo que todos os italianos, belgas e franceses ignorem.
Como é delicioso conversar com quem entende de renda. Até se esquece o trabalho que dá para lavar e passar! Prazer X trabalho? Certamente vence o luxo desse prazer!
As rendas podem ser tecidas manualmente ou à máquina em linho, seda ou algodão e, obviamente, sempre a manual é mais valiosa, além de bela, porque traz sua história em cada centímetro da trama. Assim como os tapetes persas que são tecidos, às vezes, por anos a fio, gerações se alternam nesse trabalho.
As rendas também são tecidas de várias formas. As rendas de almofadas são tecidas sobre uma enorme almofada por isso esse nome. Aqui a mais conhecida delas é a renda de bilro, felizmente trazida pelos portugueses ao Brasil.
A renda de agulha também é tecida em almofada, mas utiliza-se a agulha. A renda renascença, nome trazido do século 16, da renascença italiana, também é conhecida como renda inglesa ou irlandesa. Acreditem, é inteira tecida no avesso, a surpresa só termina quando se acaba o trabalho. Curioso não tece!?
No labirinto, o resultado do desenho dessa arte está no desfazer de um tecido acabado, desfiando, recosturando, reconstruindo, destruindo... Associando à minha área, diria que é uma " releitura" daquele tecido trabalhado!
Rendas industrializadas, como racine, chantilly e valenciana, podem ser encontradas em mercados de São Paulo, mas paga-se um preço elevado.
Já as rendas de guipure são sensivelmente mais grossas que a marescot e são todas vendidas por metro. Hoje bastante utilizadas em almofadas e nos atuais futons.
(fonte do texto: jornal paraibano)







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Bisous, Ligia Ribeiro

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